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| Essa foi a edição que eu li. Tem outro livro dele do outro lado, "O Céu Está Caindo" - que to lendo agora :) |
*Contém spoilers*
Olá, gente!
Ontem concluí mais uma leitura ótima e quis dividir com vocês a história de Ashley Patterson, uma moça reservada, filha de um dos melhores médicos dos EUA. Até aí nada demais. Mas Ashley tem a sensação de que alguém a persegue, alguém com intenções macabras de matá-la. Ela se sente angustiada e sente que algo está muito errado ao seu redor quando uma série de assassinatos começa a ocorrer: todos homens, esfaqueados e castrados ao fim de tudo.
Agora, se você ainda não leu, sugiro que pare aqui. Mas se não se importa de receber spoilers (como eu não importo), prossiga.
O que Ashley não sabe é que é portadora de DPM - Distúrbio de Personalidade Múltipla. Ela possui dois alter-egos femininos que atendem por Alette Peters e Toni Prescott - uma italiana tímida que adora pintar e uma inglesa espevitada que adora cantar e tocar piano. Toni é a dominante e se apodera da mente de Ashley e comete as atrocidades que vem acontecendo sem que ela se lembre de nada em seguida. As digitais, o DNA e demais provas encontradas nas cenas dos crimes são de Ashley e ela não tem idéia do porque a acusam de homícidio e acaba sendo presa.
A partir de então, Ashley enfrenta uma maratona no tribunal coma ajuda do dedicado advogado David Singer para provar que ela não cometeu tais crimes em suas plenas faculdades mentais. Como dizer ao júri que um alter-ego, uma identidade imaginária de Ashley cometeu os crimes? Tudo incrimina Ashley Patterson, entretanto, ela não lembra-se de nenhuma das vítimas nem de tê-las matado.
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| Mas essa capa é mais legal :D |
A história de Ashley se embrenha num labirinto de segredos para identificar a origem de Toni e Alette na vida da mulher e a resolução desse drama é impressionante e, de certa forma, surpreendente.
Bem, o que eu realmente gostei no livro foi a exploração de um assunto tão delicado: as pessoas que cometem crimes e alegam insanidade mental. É muito complicado alegar que você não foi responsável por um crime quando foi, sim, você, que cometeu, só não estava consciente daquilo no momento. Isso envolve muitas questões, além das psicológicas, mas eu gostei muito do jeito que Sidney Sheldon abordou isso na obra. Ele conseguiu nos fazer pensar que Toni, Alette e Ashley eram pessoas diferentes e nos faz prender o fôlego quando descobrimos que... Epa! Não são!
Achei o estilo dele bem dosado, bem escrito e muito hipnotizante. A leitura foi rápida e ansiosa, fiquei maluca para saber logo o final e como ficaria nossa doce Ashley. Mas até agora, confesso, fiquei na dúvida se ela realmente ficou bem... Ou não.
Recomendo para quem curte um romance policial, mistério, até mesmo quem gosta de Direito e Psicologia por que é um bom objeto de análise.
Até a próxima!
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