Há uns dois anos, escutei um
chamado de uma moça chamada Seashell. Achei estranho alguém ter um nome assim,
mas eu a ouvia me chamar todos os dias. Ela queria me contar alguma coisa. Mas
tudo que me dizia era seu nome.
Até que um dia, sentei-me à
frente do computador e digitei S-E-A-S-H-E-L-L. De repente, ouvi mais coisas.
Seashell era um pseudônimo, na verdade se chamava Seraphine e era uma
dançarina. Foi aí que surgiram os primeiros parágrafos do livro que finalizei
no ano passado, chamado “La Lune”.